Devido ao seu veneno ser um dos mas potentes do reino animal, a rã de ouro ou Venenosa Dourada (Phyllobates terribilis), em relação ao peso e tamanho, é considerada o animal mais venenoso do planeta. De forma que o simples toque pode causar a morte, os índios colombianos usam folhas para manusear o pequeno animal para poder impregnar suas flechas que permanecem letais para a caça por mais de dois anos.
Foram identificadas mais de 100 toxinas nesta rã, cujo veneno em destaque é a homobatracotoxina, um composto químico mortal cujo único sintoma é a falência múltipla dos órgãos. A homobatracotoxina é extremamente rara na natureza, só sendo encontrada no pássaro Pitohui da Nova Guiné. Uma única rã de ouro tem homobatracotoxina suficiente para matar até 100 pessoas.
Estas rãs são as mais vorazes da família Dendrobatidae. Os exemplares adultos comem presas surpreendentemente maiores que seus outros congêneres.
Estas rãs são as mais vorazes da família Dendrobatidae. Os exemplares adultos comem presas surpreendentemente maiores que seus outros congêneres.
Só existe um predador da rã de ouro que é imune ao seu veneno, a cobra arborícola (Leimadophis epinephelus). Esta cobra ataca principalmente as rãs jovens, motivo pelo qual acreditam que as espécimes adultas não têm predadores naturais.
Está espécie encontra-se em perigo de extinção, já que seu único habitat é a selva úmida que está se deteriorando a uma velocidade alarmante. A legislação colombiana proíbe a captura e a posse desta espécie.
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