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terça-feira, 31 de maio de 2011

Cavalo Marinho

O cavalo-marinho (Hippocampus) é um peixe ósseo, da família Syngnathidae. Existem 32 espécies diferentes de cavalos-marinhos nos mares de regiões de clima tropical e temperado, em profundidades que variam de 8 a 45 metros. Todas as espécies são consideradas vulneráveis por órgãos de proteção à natureza.
O cavalo-marinho possui uma cabeça alongada, muito parecida com a cabeça dos cavalos, inclusive a crina. Sua semelhança com o cavalo deu origem ao nome. O corpo desse pequeno e delicado peixe é coberto por placas em forma de anel. Possuem ainda a barbatana dorsal redonda e minúsculas nadadeiras peitoral e anal. Esse peixe pode medir entre 15 cm e 18 cm.
Assim como os camaleões, os cavalos-marinhos mudam de cor e movimentam seus olhos saltados em diferentes direções, independentes um do outro. O cavalo-marinho é o único peixe que possui a cabeça perpendicular ao corpo
Para nadar, o cavalo-marinho vibra as barbatanas dorsais com velocidade. Nada na posição vertical, e possui uma cauda preênsil com a qual se agarra em plantas marinhas no momento em que se alimentam.
Em todas as fases de sua vida, possui hábitos alimentares carnívoros, alimentando-se de pequenos crustáceos, moluscos e vermes, que são sugados por seu focinho tubular. Só comem alimentos que se movimentam.
A reprodução desse peixe é fora do comum, pois é o macho da espécie que gera os filhotes. A fêmea, no momento da cópula, transfere os ovos de sua bolsa incubadora para dentro da bolsa incubadora do macho. A fecundação é interna, pois ocorre dentro da bolsa incubadora do macho, no momento que ele libera o esperma. Essa bolsa fica na região ventral da cauda. A gestação dura dois meses, geralmente na primavera. No momento do nascimento, os ovos eclodem dentro da bolsa incubadora. O macho se contorce violentamente para expelir os filhotes, em média 500 por gestação.
Os filhotes nascem com menos de 1 cm, transparentes. Apesar de sua fragilidade, já se tornam completamente independentes dos pais ao nascer. A primeira coisa que fazem é subir a superfície para encher as bexigas natatórias de ar, para que tenham equilíbrio ao nadar. Apenas 3% dos filhotes sobrevivem aos predadores naturais.
No Brasil existem duas espécies de cavalo-marinho: Hippocampus erectus e Hippocampus reidi.

Diabo da Tasmânia


O Diabo-da-tasmânia, com aparência de ursinho, é o mais feroz e o mais carniceiro de todos os marsupiais. Em sua ação destruidora, ataca todos os animais que não lhe podem opor resistência, além de comer carniça. O Diabo da tasmânia pode abrir é mandíbula 120 graus!
NOME COMUM:Diabo-da-tasmânia
NOME CIENTÍFICO: Sarcophilus harrisiiNOME EM INGLÊS: Tasmania DevilFILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Marsupialia
FAMÍLIA: Dasyuridae
PESO: macho de 6 a 9 kg e a fêmea de 4 a 5 kg
TAMANHO: Seu tamanho é 52 a 80 cm, rabo 23 a 30 cm
TEMPO DE VIDA: 7 a 9 anos
REPRODUÇÃO: Começam a acasalar aos 2 anos. Acasalam em março ou abril, e o jovem nasce maio ou junho. Gestação dura 21 dias. Machos e fêmeas vivem separados. A fêmea dá a luz 3 a 4 filhotes que medem 12 mm de comprimento. Ao contrário da maioria das fêmeas desta família, a bolsa marsupial fica completamente fechada durante todo o tempo em que os filhotes aí vivem.
FILHOTES: O filhote nasce e fica acomodado na bolsa marsupial que fica nas costas da mãe. Normalmente são 4 filhotes e, apesar de 4 tetas, o normal é sobreviver apenas 2 ou 3 filhotes. No final de 7 semanas já medem 70 mm e, depois de 15 semanas abandonam as tetas maternas. Nesse período já possuem pelagem e os olhos já estão abertos. São amamentados durante uns 5 meses e transferidos para um ninho tão logo atinjam um tamanho que não lhes permita continuar na bolsa ventral. São desmamados aos 6 ou 7 meses de idade.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: O corpo maciço apresenta uma cabeça enorme, o focinho largo com o lábio superior eriçado de verrugas, bochechas contendo tufos de vibrissas longas e rígidas, os olhos pequenos, a cauda curta, cônica e muito grossa, e os membros curtos e ligeiramente tortos, quase iguais em tamanho. O marsúpio,. em forma de ferradura, abre-se posteriormente.
PELAGEM: a pelagem é negra em quase sua totalidade, constitui-se de pêlos curtos e eriçados e uma raia branca atravessa o peito, com duas manchas, igualmente brancas, ornando-lhe os flancos.
ALIMENTAÇÃO: Animais mortos (carne putrefata) e quando isto não está disponível o Diabo tasmaniano comerá a terra que cava, insetos, ovos de pássaro e qualquer coisa. O Diabo tasmaniano é um animal muito lento e está então impossibilitado a caça. Suas mandíbulas e dentes são poderosos, o que lhe permite devorar sua presa completamente, até os ossos, pele e pêlos.
HÁBITOS: O diabo possui hábitos noturnos (ativo depois da escuridão). Durante o dia esconde-se normalmente em uma guarida, ou arbusto denso. Anda distâncias consideráveis de até 16 k ao longo de rastros bem definidos à procura de comida. Normalmente anda lentamente mas pode correr. Diabos jovens são porém mais ágeis e podem escalar árvores.
SOM: seu rosnar e bater de dentes sugerem uma índole feroz e intratável. Ouvir o seu grunhido na floresta chega a "arrepiar a espinha", o que levou os nativos a chamarem-no de "diabo". O diabo faz uma variedade de ruídos ferozes, de tosses severas e grunhidos para guincho altos. Um espirro afiado é usado como um desafio para outros diabos, e freqüentemente vem antes de uma briga. Muitos deste comportamento espetacular são escarpados e parte de um ritual para minimizar lutas quando estão se alimentando coletivamente uma carcaça grande.
DISTRIBUIÇÃO: Os Diabos já viveram em todo continente Australiano, onde já foram encontrados fosseis em diversos locais. Hoje, porém, ele só é encontrado na região da Tasmânia. Acredita-se também que o dingo, que foi trazido na Austrália por pessoas Aborígines, foi um dos responsáveis pelo desalojamento do diabo do continente. Hoje, diabos-da-tasmânia são particularmente comuns no norte, leste e distritos centrais onde existe prática de agricultura (por exemplo onde existe ovelhas pastando também existe muita carne putrefata). Diabos tasmanianos podem ser vistos, em muitas áreas rurais e desertos, quando se dirige à noite lentamente ao longo de estradas secundárias. São vistos com facilidade no Asbestos Range National Park, Mt. William National Park, Cradle Mt. National Park, the Arthur River e na área dos lagos highland.
COMPORTAMENTO: É raramente agressivo, mas em cativeiro mostra-se dócil, mesmo se perturbado à hora das refeições. O diabo possui hábitos noturnos (ativo depois da escuridão). Durante o dia esconde-se normalmente em uma guarida, ou arbusto denso. Anda distâncias consideráveis de até 16 k ao longo de rastros bem definidos à procura de comida. Normalmente anda lentamente mas pode correr. Diabos jovens são porém mais ágeis e podem escalar árvores. O famoso bocejo do diabo que olha e ameaça abrindo sua boca, pode estar enganando. Esta exibição é executada mais por medo e incerteza que de agressão. Diabos produzem um odor forte quando estão com medo, mas se estão calmos e relaxados não são fedorentos.
No início da colonização da Tasmânia, ele se mostrou nocivo, porque destruía as galinhas com o mesmo instinto sanguinário das martas. Os colonos começaram, então a perseguí-lo com tal encarniçamento que ele se retirou para as floresta mais profundas e as mais inacessíveis regiões montanhosas da ilha.
Em 1830 a Companhia Van Diemen's Land introduziu um esquema para remover os diabos, como também tigres tasmanianos e cachorros selvagens, das propriedades ao noroeste: pagavam 25 centavos para diabos machos e 35 centavos para fêmeas. Durante um século foram apanhados ou envenenados e ficou muito raro. Eles pareciam, como o tigre tasmaniano, ser ido a extinção. Apesar disso o diabo tasmaniano não foi protegido através de lei de junho de 1941. Esta história teve um final feliz, porém, foi porque a população aumentou gradualmente até hoje que o diabo tasmaniano é abundante e aparentemente esta segura e fora da extinção. O diabo tasmaniano foi escolhido como o símbolo dos parques nacionais tasmanianos (Tasmanian National Parks) e Wildlife Service.