As operárias, que se incumbem de todo o trabalho de abastecimento da colônia, depois que a rainha a estabelece, alimentam as larvas e as protegem contra inundações e outros perigos.
Isso não significa que os ovos ou larvas motivem tais cuidados por algum impulso semelhante à afeição dos humanos pelas crianças. Nem remotamente.
Muitas vezes, a rainha devora alguns de seus próprios ovos e as operárias também, se estiverem famintas.
O cuidado com as larvas é estritamente utilitário. As operárias as alimentam porque, em contrapartida, larvas bem alimentadas produzem uma secreção alimentícia que as formigas sugam. É uma troca alimentar, chamada trofalaxia, base de sua sociedade.
Muito do comportamento de todas as formigas está relacionado, às vezes de modo sutil, com a trofalaxia.
Em algumas espécies, rainhas que emigram invadem colônias da mesma espécie, matam as operárias que se opõem na entrada e provocam tal pânico que as operárias correm a guardar as larvas. Mas a invasora se apossa de algumas, que, ao se transformarem depois em operárias, aceitam a nova rainha. Pouco a pouco, a invasora assume o comando e mata a rainha adversária.
Em zoologia, chama-se trofalaxia a um processo de alimentação em que um indivíduo transfere para outro o alimento que se encontra dentro do seu próprio tubo digestivo por regurgitação.
Nas formigas, a trofalaxia é induzida pela libertação de feromonas.
Nas formigas, a trofalaxia é induzida pela libertação de feromonas.
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