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sábado, 11 de maio de 2013

Rinoceronte-negro

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Rhinocerotidae
Género: Diceros 
Espécie: D. bicornis 

Outros nomes:
Black Rhinoceros (Inglês)
Hook-lipped Rhinoceros (Inglês)
Rhinocéros Noir (Francês)
Rinoceronte Negro (Castelhano)

Distribuição:
Esta espécie apenas se encontra já em pequenos territórios protegidos, muito dispersos, pelo Sul continente africano, nomeadamente na Zâmbia, Zimbawe, Botswana, Namíbia, Quénia e África do Sul.

Diferenças:
O rinoceronte-negro não é muito diferente do branco, é apenas ligeiramente mais pequeno e a sua boca apresenta um formato distinto. Quanto à cor, e apesar do nome, é muito semelhante, não sendo por aí que se encontram diferenças significativas.

Protegido:
Caçado durante centenas de anos, quase até à extinção, por causa dos seus dois chifres, aos quais eram atribuídas propriedades medicinais, existem hoje apenas cerca de 3000 indivíduos a viver em liberdade. No entanto, em meados dos anos 90 só estavam registados e monitorizados pouco mais de 2100, mas a partir dessa altura um projecto para protecção desta espécie, apoiado por várias instituições a nível mundial, inverteu felizmente essa tendência para os números mais confortáveis que hoje conhecemos, e pode ter sido, assim, evitado o desaparecimento definitivo desta espécie.

Gestação:
O tempo de gestação dos rinocerontes é de aproximadamente 480 dias. O facto de este ser elevado, tem sido um dos motivos que dificulta a sua reprodução e que não permite ainda uma maior garantia de sobrevivência desta espécie. Normalmente, nasce apenas uma cria, que é amamentada pela mãe até aos dois anos.

Alimentação:
O rinoceronte é um herbívoro habituado a uma alimentação diversificada, que se adapta bem a diferentes tipos de plantas, já que ao longo do ano o tipo de vegetação disponível vai variando. Necessita muitas vezes de percorrer distâncias consideráveis, até encontrar pasto suficiente para a sua sobrevivência, e água para os seus banhos, necessários para hidratar a pele e para se livrar da nuvem de insectos que o acompanha.

Visão:
O rinoceronte vê muito mal, mas tem um excelente olfacto e também uma aparelho auditivo prodigioso. Quanto se sente ameaçado, sobretudo o rinoceronte-negro, investe de forma implacável sobre tudo o que mexe, apesar de nem sempre saber sobre o que está a investir. A procura de alimento é feita a partir dos cheiros que aprende a reconhecer, durante o tempo em que é apenas amamentado pela mãe. Quando adulto, sabe perfeitamente distinguir os cheiros característicos dos alimentos que mais lhe agradam.

Tamanho, peso e longevidade:
Um rinoceronte-negro pode ter em média 1,60 m de altura, 3,80 m de comprimento e pesar mais de 3000 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 a 35 anos em liberdade, podendo em cativeiro durar alguns, mas poucos, anos mais.

Estatuto de conservação:
Criticamente em Perigo (IUCN 2012) 


Rinoceronte-negro Ocidental
O rinoceronte negro ocidental (Diceros bicornis longipes), subespécie que tinha como habitat Camarões na África ocidental, foi declarado extinto oficialmente. A notícia foi dada na atualização da Lista Vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, da sigla em inglês), que cataloga e classifica as espécies em risco de extinção. De acordo com a organização, apesar dos esforços dos programas de conservação 25% das espécies de mamíferos correm risco de extinção.
As subespécies de rinoceronte branco na África Central (Ceratotherium simum cottoni) foi classificada como possivelmente extinta na natureza. O rinoceronte javanês (Rhinoceros sondaicus) também está quase desaparecendo, as subespécies Rhinoceros sondaicus annamiticus, rinoceronte javanês que habitava o Vietnã, está provavelmente extinta, desde que o último animal que se tinha conhecimento foi caçado no Vietnã, em 2010. A espécie de rinoceronte javanês só não foi declarada extinta, pois ainda existe uma pequena população em declínio desta espécie em Java.

sexta-feira, 8 de março de 2013



Vírus
Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual.

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNAou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso outoxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.
Das 1.739.600 espécies de seres vivos conhecidos, os vírus representam 3.600 espécies.

Ilustração do vírus HIV mostrando as proteínas do capsídeo responsáveis pela aderencia na célula hospedeira.
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectamprocariontes (domínios bacteria e archaea).
Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo. As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos, denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais, denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais.


Esquema do Vírus HIV

Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas. Por exemplo o HIV tem a enzima Transcriptase reversa que faz com que o processo de Transcrição reversa seja realizado (formação de DNA a partir do RNA viral). Esse processo de se formar DNA a partir de RNA viral é denominado retrotranscrição, o que deu o nome retrovírus aos vírus que realizam esse processo. Os outros vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linguagem de DNA para RNA) e só depois a tradução. Estes últimos vírus são designados de adenovírus.
Vírus são parasitas intracelulares obrigatórios: a falta de hialoplasma e ribossomos impede que eles tenham metabolismo próprio. Assim, para executar o seu ciclo de vida, o vírus precisa de um ambiente que tenha esses componentes. Esse ambiente precisa ser o interior de uma célula que, contendo ribossomos e outras substâncias, efetuará a síntese das proteínas dos vírus e, simultaneamente, permitirá que ocorra a multiplicação do material genético viral.
Em muitos casos os vírus modificam o metabolismo da célula que parasitam, podendo provocar a sua degeneração e morte. Para isso, é preciso que o vírus inicialmente entre na célula: muitas vezes ele adere à parede da célula e "injeta" o seu material genético ou então entra na célula por englobamento - por um processo que lembra a fagocitose, a célula "engole" o vírus e o introduz no seu interior.

Vírus, seres vivos ou não?
Vírus não têm qualquer atividade metabólica quando fora da célula hospedeira: eles não podem captar nutrientes, utilizar energia ou realizar qualquer atividade biossintética. Eles obviamente se reproduzem, mas diferentemente de células, que crescem, duplicam seu conteúdo para então dividir-se em duas células filhas, os vírus replicam-se através de uma estratégia completamente diferente: eles invadem células, o que causa a dissociação dos componentes da partícula viral; esses componentes então interagem com o aparato metabólico da célula hospedeira, subvertendo o metabolismo celular para a produção de mais vírus.
Há grande debate na comunidade científica sobre se os vírus devem ser considerados seres vivos ou não, e esse debate e primariamente um resultado de diferentes percepções sobre o que vem a ser vida, em outras palavras, a definição de vida. Aqueles que defendem a ideia que os vírus não são vivos argumentam que organismos vivos devem possuir características como a habilidade de importar nutrientes e energia do ambiente, devem ter metabolismo (um conjunto de reações químicas altamente inter-relacionadas através das quais os seres vivos constroem e mantêm seus corpos, crescem e performam inúmeras outras tarefas, como locomoção, reprodução, etc.); organismos vivos também fazem parte de uma linhagem contínua, sendo necessariamente originados de seres semelhantes e, através da reprodução, gerar outros seres semelhantes (descendência ou prole), etc.
Os vírus preenchem alguns desses critérios: são parte de linhagens contínuas, reproduzem-se e evoluem em resposta ao ambiente, através de variabilidade e seleção, como qualquer ser vivo. Porém, não têm metabolismo próprio, por isso deveriam ser considerados "partículas infecciosas", ao invés de seres vivos propriamente ditos. Muitos, porém, não concordam com essa perspectiva, e argumentam que uma vez que os vírus são capazes de reproduzir-se, são organismos vivos; eles dependem do maquinário metabólico da célula hospedeira, mas até aíi todos os seres vivos dependem de interações com outros seres vivos. Outros ainda levam em consideração a presença massiva de vírus em todos os reinos do mundo natural, sua origem - aparentemente tão antiga como a própria vida - sua importância na história natural de todos os outros organismos, etc. Conforme já mencionado, diferentes conceitos a respeito do que vem a ser vida formam o cerne dessa discussão. Definir vida tem sido sempre um grande problema, e já que qualquer definição provavelmente será evasiva ou arbitrária, dificultando assim uma definição exata a respeito dos vírus.

sábado, 27 de outubro de 2012

Genética

Os genes presentes nos cromossomos são a grande fonte de estudo da genética.
Os genes presentes nos cromossomos são a grande fonte de estudo da genética.
A genética é o campo da biologia que estuda a natureza química do material hereditário, isto é, o mecanismo de transferência das informações contidas nos genes, compartilhados de geração em geração (dos pais para os filhos).
Além de auxiliar na identificação de anormalidades cromossômicas, ainda durante o desenvolvimento embrionário, promove em caráter preventivo e curativo a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas.

A maior colaboração para a genética atual foi dada pelo monge Gregor Mendel, através de seus experimentos com ervilhas e a proposição de suas leis (segregação independente), mesmo antes de se conhecer a estrutura da molécula de DNA.

Célula Mãe


Foto microscópica de células mãe embrionárias.
Foto microscópica de células mãe embrionárias.
Todo organismo pluricelular é composto por diferentes tipos de células, derivadas de células precursoras, denominadas células-tronco (stem cells), ou células-mãe ou, ainda, células estaminais, cujo processo de diferenciação que gera as células especializadas — da pele, dos ossos e cartilagens, do sangue, dos músculos, do sistema nervoso e dos outros órgãos e tecidos humanos — é regulado, em cada caso, pela expressão de genes específicos. São elas as responsáveis pela formação do embrião e também pela manutenção dos tecidos na vida adulta.

As células-tronco podem se multiplicar, regenerando tecidos lesionados, porque têm a capacidade de se transformar em células idênticas às dos tecidos onde foram implantados. Assim, classificam-se em:

Totipotentes: podem formar todos os tecidos. Formam-se nas primeiras 72 horas após a fecundação do óvulo. Ex: blastômero.

Pluripotentes: podem se especializar em qualquer tecido corporal, mas não podem por si próprias desenvolverem um ser adulto, pois não desenvolvem tecido extraembrionário, como a placenta.

Multipotentes: podem dar origem a diversos outros tipos de células, mas de forma limitada, uma vez que têm capacidade de diferenciarem-se para produzir o tipo de célula especializada do tecido do qual se origina. Ex: célula-tronco do sangue.

Unipotentes: capacidade de se desenvolverem ou diferenciarem em somente um tipo de célula. Ex: células da pele.

O uso de células toti e pluripotentes é mais vantajoso em relação às multi e unipotentes, uma vez que podem fornecer maior número de tipos celulares e serem mais abundantes: nos tecidos, em quantidade menor; no cordão umbilical e placenta, em grandes quantidades e, nos embriões, nas fases iniciais da divisão celular.

Neste aspecto, entra uma gama de questões éticas, uma vez que essas células podem ser obtidas de embriões recém-fecundados e, assim, os criados para fertilização in vitro, mas que não serão utilizados (embriões disponíveis) ou os criados especificamente para pesquisa, clones, órgãos de fetos abortados, etc., possuem grande potencial para uso. Para acrescentar: células sanguíneas de cordão umbilical, no momento do nascimento e alguns tecidos adultos, como da medula óssea podem também ser utilizadas.

A utilização das células-tronco para fins terapêuticos pode representar a única esperança para o tratamento de inúmeras doenças ou para pacientes que sofreram lesões incapacitantes da medula espinhal e que impedem seus movimentos.

Clonagem

A clonagem é um processo de reprodução assexuada onde se tem a produção de indivíduos geneticamente iguais a partir de uma célula-mãe.

Clonar um DNA significa produzir inúmeras cópias idênticas de um mesmo trecho da molécula de DNA
Clonar um DNA significa produzir inúmeras cópias idênticas de um mesmo trecho da molécula de DNA
A engenharia genética é a área da biologia responsável pela manipulação das moléculas de DNA, e foi no ano de 1971 que o biólogo norte-americano Paul Berg, da Universidade de Stanford, Califórnia, obteve a primeira molécula de DNA recombinada, resultado da inserção do DNA de um vírus oncogênico, produtor de tumores em macacos, no DNA de um bacteriófago, vírus que ataca bactérias. Tais estudos levaram o biólogo a ganhar, em 1980, o Prêmio Nobel.
A partir daí a engenharia genética se tornou uma promissora, mas também polêmica, ciência, pois a partir de técnicas, o ser humano seria capaz de “criar” novas formas de vida e utilizar organismos para obter produtos de seu interesse.
Em julho de 1996 nasceu o primeiro mamífero clonado, batizado de Dolly. Esse projeto gerou inúmeras reações contrárias e favoráveis à sua realização, e inúmeros países, inclusive o Brasil, estabeleceram medidas jurídicas para impedir que esse processo fosse utilizado em humanos.
Vários vírus, bacteriófagos, bactérias como a Escherichia coli e levedos como oSaccharomyces cerevisae receberam genes de outras espécies e se tornaramorganismos geneticamente modificados (OGMs), também chamados detransgênicos. Esses organismos transgênicos expressam genes de outra espécie, apresentando características que não possuíam antes.
Escherichia coli, por exemplo, começou, a partir de técnicas de engenharia genética, a ser utilizada na produção de hormônio do crescimento e de insulina em escala industrial. Antes dessa descoberta, o hormônio do crescimento era retirado da hipófise de cadáveres, e a insulina utilizada por diabéticos era retirada do pâncreas de bois e de porcos. Apesar de a insulina desses animais ser muito semelhante à de humanos, ela pode provocar reações alérgicas em algumas pessoas que a utilizam. Por outro lado, a insulina sintetizada pelas bactérias é idêntica à do pâncreas humano, não causando reações alérgicas e devendo substituir definitivamente a insulina animal.
A cada dia aumenta o número de organismos geneticamente modificados que são criados em laboratórios de todo o mundo. Esses organismos variam desde microrganismos de interesse ecológico, médico, industrial e agrícola, até plantas que são importantes para o consumo humano, os famosos transgênicos, como milho, soja, tomate, batata, abóbora e arroz.

Primeira Lei de Mendel


Gregor Mendel realizando experimentos com ervilhas.
Gregor Mendel realizando experimentos com ervilhas.
O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.

O sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando esses exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).

Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características dessa planta, concluiu que, em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

Com esse experimento, deduziu que:

• As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• Tais fatores se separam na formação dos gametas;
• Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.

Segunda Lei de Mendel

Depois de elaborar a primeira lei, Mendel continuou suas pesquisas chegando a conclusões que o fizeram elaborar a sua segunda lei, também conhecida como lei da recombinação.

Hoje em dia, as ideias de Mendel são a base das noções sobre os mecanismos da transmissão dos caracteres hereditários
Hoje em dia, as ideias de Mendel são a base das noções sobre os mecanismos da transmissão dos caracteres hereditários
Em suas primeiras experiências, Mendel verificou apenas uma característica de cada vez (monoibridismo), não se preocupando com as demais características. Depois de muitas experiências, Mendel prosseguiu com suas pesquisas e começou a se preocupar com o comportamento de duas características, analisando dois caracteres ao mesmo tempo. Ao verificar cruzamentos que envolviam dois tipos de características (di-hibridismo), Mendel enunciou a sua segunda lei, também chamada de lei da segregação independente oulei da recombinação.
Para realizar essa experiência, Mendel cruzou plantas puras de ervilha originadas de sementes amarelas e lisas (traços dominantes), com plantas puras de ervilha originadas de sementes verdes e rugosas (traços recessivos). A geração F1 era totalmente constituída por sementes amarelas e lisas. O resultado da geração F1já era esperado, já que as características eram dominantes e os pais eram puros.
Cruzamento de semente lisa-amarela pura com semente verde-rugosa pura
Cruzamento de semente lisa-amarela pura com semente verde-rugosa pura
Após o primeiro cruzamento, Mendel realizou uma autofecundação entre as plantas originadas das sementes da geração F1, e obteve como resultado quatro tipos de sementes: amarelas-lisas (9/16); amarelas-rugosas (3/16); verdes-lisas (3/16) e verde-rugosa (1/16).
Geração F2 da Segunda Lei de Mendel
Geração F2 da Segunda Lei de Mendel
“Amarela-lisa” e “verde-rugosa” eram fenótipos já conhecidos, mas “amarela-rugosa” e “verde-lisa”, não estavam presentes na geração paterna e nem na geração F1. A partir daí, Mendel concluiu que a característica de cor da semente (amarela ou verde), não está ligada à característica formal da semente (lisa ou rugosa), ou seja, a herança da cor era independente da herança da superfície da semente.
Levando em conta esses cruzamentos, podemos dizer que na segunda lei de Mendel os genes para um ou mais caracteres são transmitidos aos gametas de forma independente, recombinando-se ao acaso e formando todas as combinações possíveis.

Teste de DNA

Os testes de DNA são atualmente o método mais seguro para a identificação de pessoas.

A eletroforese é a técnica aplicada para a identificação dos fragmentos do DNA
A eletroforese é a técnica aplicada para a identificação dos fragmentos do DNA
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é um dos ácidos nucleicos e pode ser encontrado tanto no interior quanto no exterior das células. Embora o DNA tenha se tornado conhecido apenas nas últimas décadas devido à popularização dos exames para identificação de paternidade duvidosa, ele já era conhecido no meio científico desde o início da década de 1950, quando ficou comprovado que o DNAé o material que constitui os genes. Através doDNA é possível identificar pessoas para esclarecer uma possível participação em um crime e também na realização de testes de paternidade. É importante lembrar que, com exceção dos gêmeos univitelinos, o DNA de cada pessoa é único.
O teste de DNA, chamado de DNA figerprint ou impressão digital genética,fornece um grau de confiabilidade bastante alto, ultrapassando 99,9% de certeza em seu resultado. Devido a isso, esse teste é muito empregado na determinação de paternidade e na resolução de crimes.
Para que haja a identificação de uma pessoa através de seu DNA são utilizadas sondas capazes de detectar sequências do DNA humano. Essas sequências deDNA são chamadas de VNTR (Variable Number of Tandem Repeats - número variável de repetições em sequência) e são compostas por sequências curtas de nucleotídeos que se repetem ao longo de trechos da molécula de DNA. Cada pessoa tem um padrão específico de repetição dessas unidades e esse padrão é herdado de seus pais.
Quando amostras de DNA são obtidas através de pelos, sangue, pedaços de pele, esperma etc., é possível o isolamento do DNA utilizando enzimas de restrição. Após o uso das enzimas, o DNA fica fragmentado, ou seja, separado em pequenos pedacinhos. Em seguida, esses pequenos pedaços são separados em um processo chamado de eletroforese, que utiliza corrente elétrica.  Após o término da eletroforese, um equipamento que utiliza luz ultravioleta e corante específico traduz a imagem do DNA, que então poderá ser estudada pelos pesquisadores.
As faixas observadas são únicas para cada pessoa e por isso ela é chamada deimpressão digital de DNA ou impressão digital genética.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mitose e Meiose

Nosso organismo está sempre realizando divisões celulares. Há dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose, e nós realizamos tanto uma quanto outra, mas em situações diferentes. Para o estudante, é importante saber distinguir cada uma delas: mitose ou meiose?, eis a divisão, digo, a questão...Vamos ver quando e como realizamos cada uma delas.

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Mitose

A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula do bebê (célula-ovo ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos sendo gerados, no útero materno, é necessário que ocorra a duplicação das células a fim de formar o novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar mitoses.

Esse processo é de suma importância para continuarmos a nos desenvolver, a crescer, a repor as células perdidas, como, por exemplo, ao sofrermos uma lesão na pele, ou perdermos células sanguíneas (hemácias) a cada 120 dias, etc.

A divisão da divisão

A mitose se inicia com uma célula diplóide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie que no nosso caso são 46. Em seguida há um período denominado intérfase, em que ocorre a duplicação do material genético, para depois começar a divisão propriamente dita.

O processo de divisão é contínuo, mas para entendermos melhor a mitose, costumamos subdividi-la em fases, que são:
  • prófase

  • metáfase

  • anáfase

  • telófase


Na prófase, há uma certa "desorganização", pois a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Há o desaparecimento do nucléolo, o rompimento da carioteca (membrana nuclear) e os centríolos migram para os pólos da célula.

Da metáfase à telófase

Na metáfase ocorre a espiralização máxima e os cromossomos encontram-se no centro da célula (plano equatorial), presos às fibras do fuso. Na anáfase, por sua vez, as cromátides-irmãs migram para os pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.

Finalmente, na telófase ocorre a formação de duas células - filhas idênticas à célula-mãe (que originou todo o processo). Termina aí a cariocinese (divisão do núcleo) e inicia a citocinese (distribuição equivalente do citoplasma). Nesta etapa, reaparecem a carioteca, os nucléolos e os cromossomos voltam a desespiralizar-se.

Células sexuais

Já a meiose ocorre com a finalidade específica de produzirmos as células sexuais ou gametas (espermatozóide e óvulo). No homem, os espermatozóides se produzem à medida que são utilizados. Durante a ejaculação, eliminam-se em média 300 milhões de células.

Por sua vez, os óvulos já estão formados nos ovários da mulher desde o seu nascimento. São cerca de 400 mil, mas, normalmente, amadurece somente um a cada mês, após a puberdade.

Segunda divisão

A meiose também é dividida em etapas. Além disto, essa divisão é dupla. Na primeira divisão, ocorrem a prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.

A grosso modo, o que difere a meiose da mitose, além da formação de células com metade do número de cromossomos (n = 23), é que na prófase I acontecem subfases:
 
  • leptóteno

  • zigóteno

  • paquíteno

  • diplóteno

  • diacinese


Elas são importantes, pois favorece o "crossing-over", ou seja, a mistura do material genético, com a quebra e troca de pontas entre os cromossomos. Mas, por que esse fato é importante? Para favorecer a variabilidade genética, o que garante a nossa diversidade.
 
É importante também que a meiose seja reducional, pois durante a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) forma-se um novo ser com 46 cromossomos, 23 vindos do pai e 23 da mãe. Desse modo, fica garantida a perpetuação da espécie.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

DNA

A molécula da vida é conhecida pelo sua sigla em Inglês : DNA. Para a gente que fala o Português seria ADN. Essa molécula é o Ácido Desoxirribonucleico, que contém todas as informações para a formação e o desenvolvimento dos seres vivos.
Qualquer ser vivo tem DNA, que é uma molécula formada por duas hélices enroladas como uma escada em caracol. Essa grande molécula tem quatro bases que são como um alfabeto a ser lido e que formarão 20 aminoácidos. Estes aminoácidos irão formar as diversas proteínas que constrói o corpo dos seres vivos. Essas bases têm nomes estranhos, são a Guanina, Citosina, Adenina e Uracila. Elas formam pares de cada lado da hélice, assim a Guanina só faz par com a Citosina e a Adenina, com o Uracila.
Quando essa hélice de DNA se abre como um zíper, uma outra molécula – o RNA- passa por ela “lendo a molécula” e forma os aminoácidos, que por sua vez se juntam para formar as Proteínas. Onde tem as informações no DNA estão os gens ou genes, onde podemos saber qual a cor de nossos olhos, quantos dedos tem em cada mão, se o cabelo é liso ou não,…
Uma Mutação ocorre se na “leitura ” deste DNA houver um “erro”. Ou se na duplicação desta molécula ocorrer um “erro”. Então, essa espécie vai ter uma pequena ou grande variação em comparação as outras. Um bom exemplo, na espécie humana, é o Daltonismo ( a pessoa que tem dificuldades em diferenciar cores). Neste caso houve um “erro” no Cromossomo X, do alelo XY ou XX, que dirá se somos do sexo masculino (XY) ou feminino (XX).

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Células

Célula, unidade mínima de um organismo, capaz de atuar de maneira autônoma. Alguns organismos microscópicos, como bactérias e protozoários, são células únicas, enquanto os animais e plantas são formados por muitos milhões de células organizadas em tecidos e órgãos.
Características gerais das células
Pode-se classificá-las em células procarióticas e eucarióticas. As primeiras, que incluem bactérias e algas verde-azuladas, são células pequenas, de 1 a 5 µm de diâmetro, e de estrutura simples. O material genético (ADN) não está rodeado por nenhuma membrana que o separe do resto da célula. As células eucarióticas, que formam os demais organismos vivos, são muito maiores (medem entre 10 a 50 µm de comprimento) e têm o material genético envolto por uma membrana que forma um órgão esférico importante chamado de núcleo. Apesar das muitas diferenças de aspecto e função, todas as células estão envolvidas numa membrana — chamada membrana plasmática — que encerra uma substância rica em água, chamada citoplasma. Quase todas as células bacterianas e vegetais estão também encapsuladas numa parede celular grossa e sólida, composta de polissacarídeos, externa à membrana plasmática. Todas as células contêm informação hereditária codificada em moléculas de ácido desoxirribonucléico (ADN); esta informação dirige a atividade da célula e assegura a reprodução e a transmissão dos caracteres à descendência.
Núcleo: é o órgão mais importante em quase todas as células animais e vegetais; é esférico, mede cerca de 5 µm de diâmetro, e está rodeado por uma membrana dupla. A interação com o citoplasma acontece através de orifícios chamados de poros nucleares. Dentro do núcleo, as moléculas de ADN e proteínas estão organizadas em cromossomos, que costumam aparecer dispostos em pares idênticos. O núcleo controla a síntese de proteínas no citoplasma. O ARN mensageiro (ARNm) é sintetizado de acordo com as instruções contidas no ADN e deixa o núcleo através dos poros. Já no citoplasma, o ARNm une-se a corpos pequenos chamados ribossomas e codifica a estrutura primária de uma proteína específica.
Citoplasma: compreende todo o volume da célula, com exceção do núcleo. Engloba numerosas estruturas especializadas e organelas.
Citoesqueleto: é uma rede de filamentos proteicos do citosol que se encarrega de manter a estrutura e a forma da célula. Também é responsável por muitos dos movimentos celulares.
Mitocôndrias: uma das organelas mais importantes do citoplasma e é encontrada em quase todas as células eucarióticas. São as organelas produtoras de energia. Os cloroplastos são organelas ainda maiores, encontradas nas células de plantas e algas.
Outras organelas:A maior parte dos componentes da membrana celular forma-se numa rede tridimensional irregular de espaços, rodeada, por sua vez, por uma membrana e chamada de retículo endoplasmático (RE), no qual formam-se também os materiais expulsos pela célula. O aparelho de Golgi é formado por pilhas de sacos planos envoltos em membranas. Este aparelho recebe as moléculas formadas no retículo endoplasmático, transforma-as e dirige-as para diferentes lugares da célula. Os lisossomas são pequenas organelas que contêm reservas de enzimas necessárias à digestão celular de várias moléculas indesejáveis. As membranas formam muitas outras vesículas pequenas, encarregadas de transportar materiais entre organelas.
Divisão celular
Célula
Todas as células de qualquer planta ou animal surgiram a partir de uma única célula inicial — o óvulo fecundado — por um processo de divisão. O óvulo fecundado divide-se e forma duas células-filhas idênticas, cada uma das quais contém um jogo de cromossomos igual ao da célula parental. Depois, cada uma das células-filhas volta a se dividir, e assim continua o processo. Nesta divisão, chamada de mitose, duplica-se o número de cromossomos (ou seja, o ADN) e cada um dos jogos duplicados constituirá a dotação cromossômica de cada uma das duas células-filhas em formação. Na formação dos gametas, acontece uma divisão celular especial das células germinais, chamada de meiose, na qual se reduz à metade sua dotação cromossômica; só se transmite a cada célula nova um cromossomo de cada um dos pares da célula original.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Flamingo-Comum

Nome científico: Phoenicopterus roseus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes 
Família: Phoenicopteridae
Género: Phoenicopterus

Origem
O flamingo é uma ave pernalta e corpulenta de bico poderoso e beleza inconfundível, que pode ser observada em vários locais do território do Centro e Sul de Portugal. Pode ainda ser encontrado em todos os países do Sul da Europa e do Norte de África, bem com em alguns territórios mais a Oriente.
 
As suas grandes patas são de cor rosácea, e as suas penas podem ser brancas ou cor de rosa, podendo por vezes atingir uma coloração quase laranja.

Esta ave pode ser observada nos estuários dos rios Tejo, Sado, Arade e Guadiana, existindo também grandes bandos na Ria Formosa.

Para poder observar estes animais, nunca deve aproximar-se muito, já que ao mínimo ruído começarão a correr, para ganhar velocidade, voando depois para zonas onde se sintam seguras.

Os flamingos são aves migradoras, voam até ao norte de África, quando os dias arrefecem no sul da Europa, para voltarem na Primavera seguinte.
 
Alimentação
O flamingo alimenta-se de pequenos crustáceos, peixes e bivalves, razão pela qual procura as zonas onde a água tem pouca profundidade e as zonas de lama ou sapais.

Reprodução
As fêmeas fazem ninhos altos onde depositam dois ovos, que vão demorar cerca de 30 dias a eclodir.

Tamanho e peso
Os flamingos podem atingir os 1,3 m de altura e pesar cerca de 12 kg

Elefante Asiático

Nome científico: Elephas maximus 

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Género: Elephas
Espécie: E. maximus

Outros nomes
Elefante-indiano 

Distribuição 
Este espécie, em tempos não muito distantes, podia ser encontrada em grandes territórios que abrangiam grande parte do território da Ásia. Hoje, existem pequenas comunidades espalhadas em zona florestais por vários países, continentais e ilhas, sendo que a maior parte pode ser encontrada na Índia, Tailândia, Bangladesh, Butão, Brunei, Camboja, China, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar (antiga Birmânia), Nepal, Sri Lanka e Vietname. O desaparecimento dos habitats naturais empurrou estes animais para junto das populações. Se nada for feito a curto prazo, em breve esta espécie será uma lenda em muitos países e só poderá ser observada em zoológicos.
 
Alimentação
Os elefantes alimentam-se principalmente de ervas e folhas de árvore. No entanto, parecem demonstrar gostar muito de produtos hortículas, o que é um grave problema, já que provoca confrontos violentos com os agricultores que vêem as suas culturas devastadas.

Estado de conservação 
Em perigo. Calcula-se que existam pouco mais de 43.000 destes animais a viver em liberdade por toda a Ásia. Em cativeiro, pode haver mais 15.000, distribuídos pela indústria turística e pelo transporte e abate de árvores, entre outras actividades, e ainda por zoos de todo o mundo.
Desde o início do século XX, as populações deste grande paquiderme asiático diminuiram criticamente, mais de 90%. Como exemplo, pode ser tomada a China, onde esta espécie se encontra neste momento reduzida a cerca de 150 animais, e só a Norte do rio Yangtzé. Estima-se que no território chinês o número tenha caido 95% em pouco mais de 100 anos. Só um grande empenhamento das autoridades chinesas tem protegido estes elefantes dos caçadores e dos agricultores que vêem as suas colheitas devastadas. 
 
Números estimados conhecidos de elefantes a viver em liberdade por país :
Bangladesh 350
Butão 60
Myanmar 3.000
Camboja 2.000
China 150
India 22.000
Indonésia 5.500
Malásia 2.800
Nepal 35
Sri Lanka 3.400
Tailâdia 3.500
Vietname 1.000
 
As causas de morte são as mesmas em todos os países da zona. Muitos dos elefantes são mortos a tiro, outros morrem em armadilhas, outros ainda envenenados, como recentemente aconteceu na Ilha de Sumatra, Indonésia.

Estes números só não são ainda mais cruéis porque para os caçadores furtivos as fêmeas não são interessantes, uma vez que não têm presas de marfim e, sendo as sociedades dos elefantes marcadamente matriarcais, continuam aqui e ali a existir alguns grupos de tamanho significativo.

Reprodução 
Os elefantes asiáticos, quer os machos quer as fêmeas, atingem a maturidade sexual por volta dos 14 anos.
O tempo de gestação varia entre os 18 e os 22 meses, findos os quais nasce apenas uma cria.
 
Tamanho 
Os elefantes adultos podem atingir um comprimento de 5,50 m e uma altura de 3,10 m, e podem pesar quase 5000 kg.

Longevidade: Estes elefantes têm uma esperança de vida que ronda os 60 anos.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo/ Happy New Year/ Feliz Año Nuevo

A equipe do Biologia Exata deseja a todos os seus leitores um feliz ano novo, repleto de paz, saúde e muitas felicidades, que o ano de 2012 possa ser um ano de muita sorte e muitas conquistas.


Exact Biology staff wishes all its readers a happy new year filled with peace, health and much happiness, that the year 2012 may be a year of good luck and many achievements.




Personal de la biología exacta desea a todos sus lectores un feliz año nuevo lleno de paz, salud y mucha felicidad, que el año 2012 sea un año de buena suerte y muchos logros.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Musaranho Elefante

Sua tromba é uma arma 
    Esse estranho insetívoro é tão bem equipado para caçar insetos que consegue apanhá-los em pleno vôo. Qual é sua arma? É uma tromba móvel, que na verdade constitui uma extensão do focinho e que pode se movimentar em qualquer direção. O musaranho elefante também tem as pernas traseiras longas; por isso ele pode saltar como um canguru assim que localiza um mosquito. O focinho comprido também lhe serve para escavar o chão e as rachaduras das rochas. Existem 21 tipos de musaranhos elefantes, diferindo principalmente quanto ao tamanho; todos ocorrem na África.O musaranho elefante de orelhas curtas habita planícies semi-áridas e desertos onde a vegetação consiste em arbustos espinhosos; é encontrado desde os montes Atlas até as regiões meridionais da África do Norte.
Acordam cedo e caçam insetos durante toda a parte mais quente do dia. Gostam também de brincar uns com os outros. É fácil criar musaranho elefante no cativeiro, mas se você ama a natureza não o faça pois eles tem o direito de serem livres. É curioso que nessas condições eles adquirem hábitos noturnos provavelmente por medo de serem devorados. A fêmea tem ninhada de um a dois filhotes. O filhote já nasce coberto de pelos e é muito ativo.

Filo: Chordata
Classe Mammalia
Ordem: Insectívora
 Família: Macroscelidídeas
Características
Comprimento: até 12,5 cm mais 13,5 cm de cauda.
Período de gestação 2 meses Pernas e patas traseiras alongadas.
   Musaranhos se orientam pelo eco como morcegos
   Os musaranhos são pequenos e ruidosos mamíferos e entre suas vocalizações estão piados agudos e não muito audíveis. Algumas pesquisas sugeriam que os musaranhos talvez utilizassem esses sons para fins de ecolocalização como os morcegos, mas por meio de um sistema mais simples.Estudando os musaranhos comuns e uma variante de maior porte da espécie, Bjorn Siemers, do Instituto Max Planck de Ornitologia, na Alemanha, e seus colegas, raciocinaram que se os sons tinham utilidade para a localização, deveriam variar de acordo com o ambiente. Caso os sons fossem utilizados apenas para comunicação, a variação dos chamados se relacionaria à presença ou não de outros musaranhos nas cercanias.
   Ao simular a presença de outros musaranhos, os pesquisadores não identificaram variação de chamados. Mas ao alterar o habitat  com o uso de camadas adicionais de palha , descobriram que o número de chamados crescia.
 
   Em experiências de campo, eles tocaram gravações de chamados típicos de musaranhos em diferentes ambientes que esses animais ocupam  prados e florestas, por exemplo  e descobriram que eles resultam em ecos distintos. O estudo foi publicado pela revista Biology Letters.
   As constatações sugerem que os musaranhos podem de fato usar os chamados como recurso de ecolocalização, ou seja, de exame sonoro daquilo que os cerca pela análise das reverberações, o que permite distinguir a natureza de um local específico e decidir o melhor percurso pela área
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