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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Musaranho Elefante

Sua tromba é uma arma 
    Esse estranho insetívoro é tão bem equipado para caçar insetos que consegue apanhá-los em pleno vôo. Qual é sua arma? É uma tromba móvel, que na verdade constitui uma extensão do focinho e que pode se movimentar em qualquer direção. O musaranho elefante também tem as pernas traseiras longas; por isso ele pode saltar como um canguru assim que localiza um mosquito. O focinho comprido também lhe serve para escavar o chão e as rachaduras das rochas. Existem 21 tipos de musaranhos elefantes, diferindo principalmente quanto ao tamanho; todos ocorrem na África.O musaranho elefante de orelhas curtas habita planícies semi-áridas e desertos onde a vegetação consiste em arbustos espinhosos; é encontrado desde os montes Atlas até as regiões meridionais da África do Norte.
Acordam cedo e caçam insetos durante toda a parte mais quente do dia. Gostam também de brincar uns com os outros. É fácil criar musaranho elefante no cativeiro, mas se você ama a natureza não o faça pois eles tem o direito de serem livres. É curioso que nessas condições eles adquirem hábitos noturnos provavelmente por medo de serem devorados. A fêmea tem ninhada de um a dois filhotes. O filhote já nasce coberto de pelos e é muito ativo.

Filo: Chordata
Classe Mammalia
Ordem: Insectívora
 Família: Macroscelidídeas
Características
Comprimento: até 12,5 cm mais 13,5 cm de cauda.
Período de gestação 2 meses Pernas e patas traseiras alongadas.
   Musaranhos se orientam pelo eco como morcegos
   Os musaranhos são pequenos e ruidosos mamíferos e entre suas vocalizações estão piados agudos e não muito audíveis. Algumas pesquisas sugeriam que os musaranhos talvez utilizassem esses sons para fins de ecolocalização como os morcegos, mas por meio de um sistema mais simples.Estudando os musaranhos comuns e uma variante de maior porte da espécie, Bjorn Siemers, do Instituto Max Planck de Ornitologia, na Alemanha, e seus colegas, raciocinaram que se os sons tinham utilidade para a localização, deveriam variar de acordo com o ambiente. Caso os sons fossem utilizados apenas para comunicação, a variação dos chamados se relacionaria à presença ou não de outros musaranhos nas cercanias.
   Ao simular a presença de outros musaranhos, os pesquisadores não identificaram variação de chamados. Mas ao alterar o habitat  com o uso de camadas adicionais de palha , descobriram que o número de chamados crescia.
 
   Em experiências de campo, eles tocaram gravações de chamados típicos de musaranhos em diferentes ambientes que esses animais ocupam  prados e florestas, por exemplo  e descobriram que eles resultam em ecos distintos. O estudo foi publicado pela revista Biology Letters.
   As constatações sugerem que os musaranhos podem de fato usar os chamados como recurso de ecolocalização, ou seja, de exame sonoro daquilo que os cerca pela análise das reverberações, o que permite distinguir a natureza de um local específico e decidir o melhor percurso pela área
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